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    A Distrofia de Fuchs, chamada também de distrofia endotelial de Fuchs, ou córnea Guttata,  é uma patologia que acomete a córnea de modo lento e progressivo fazendo com que as células da camada mais interna da córnea, o endotélio, morram. Essas células são responsáveis por bombearem o fluído da córnea para mantê-lo limpo. Quando o endotélio morre, o líquido se acumula e a córnea fica inchada, tornando a visão nebulosa. Com isso, bolhas minúsculas podem se desenvolver na córnea, chegando a estourar e causar dor ocular.

    Geralmente ocorre em ambos os olhos, causando problemas na visão. Essa doença tende a ser um pouco mais comum em mulheres e seus sintomas costumam aparecer entre os 50 e 60 anos.

    Causas da Distrofia de Fuchs 

    Distrofia de Fuchs é uma doença de caráter hereditário, ou seja, é transmitida de pais para os filhos geneticamente. A doença é herdada de modo autossômico dominante, isto é: mesmo quando nem o pai ou a mãe desenvolvam a doença, os filhos têm 50% de chances de desenvolvê-la caso os pais possuem o gene promotor da distrofia.

    As diferentes camadas da córnea 

    Dr. Artur Schmitt explica que a córnea é um tecido transparente que fica na parte anterior do olho e, junto com o cristalino, exerce o papel de lente focalizando a luz através da pupila para a retina. A córnea pode ser dividida em camadas, sendo o endotélio a sua camada mais interna.

    endotélio exerce a função de manter a transparência da córnea através da sua constante hidratação, atuando como um tipo de bomba contra a pressão intraocular. Com o funcionamento inadequado desta bomba, acumula-se líquido na córnea, resultando em edema e opacidade. É justamente quando o endotélio deixa de funcionar de maneira adequada que começam a surgir os primeiros sintomas da doença.

    Sintomas da Distrofia de Fuchs

    Em sua fase inicial, a distrofia é assintomática e compatível com visão normal, no entanto está relacionada com uma fragilidade do endotélio. A doença pode persistir sem sintomas por muitos anos. Quando surgem os primeiros sintomas, os portadores da doença costumam apresentar visão turva ao acordar, que vai gradualmente melhorando ao longo do dia. Isso acontece por conta de uma maior retenção de líquidos durante o sono.

    Com a evolução da distrofia, as células doentes do endotélio vão perdendo a capacidade de deixar a córnea transparente, inchando e causando edema da córnea. Assim, a diminuição da visão passa a acontecer ao longo de todo o dia, podendo o paciente apresentar também dor nos olhos e sensibilidade à luz.

    Tratamento da Distrofia de Fuchs em Curitiba 

    Quando a doença está em fases iniciais, utilizam-se colírios com o objetivo de aliviar os sintomas. Para uma solução definitiva do problema, é possível recorrer ao Transplante Penetrante de Córnea ou o Transplante de Endotélio da Córnea.

    Dr. Artur Schmitt é Doutor (PhD) e Mestre (MSc) em Oftalmologia pela Universidade Federal do Paraná e especialista em córnea pelo Bascom Palmer EyeInstiute da Universityof Miami, eleito nos últimos 17 anos o melhor Hospital de Olhos dos EUA. Atualmente o Dr Artur Schmitt atende em moderno centro de referência em Oftalmologia em Curitiba, Paraná, tratando as doenças da córnea  com as mais avançadas técnicas e tecnologias .

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